domingo, 24 de maio de 2015

Grand Place, J’adore!!!! 2009...onde tudo começou


Não acredito em coincidências...acredito que na vida tudo tem um porque...


Foi no verão europeu do ano de 2009. Fazíamos o trajeto Paris-Amsterdam, com um carro da Hertz (empresa de locação de automóveis). Já estávamos há quase 2 horas na estrada e resolvemos dar uma paradinha para “tirar o pé do acelerador” e descansar. Entramos, então, em Bruxelas e estacionamos o carro na região central, próximo ao "Palais Royal de Bruxelles".
Era um dia bonito, tinha sol e estávamos agitados, iríamos passar alguns dias na Holanda conhecendo o país. Descemos uma ladeira (sem destino), dobramos uma, duas esquinas, seguindo o fluxo de turistas e vimos aquela imensidão, belíssima, com estruturas douradas que se mesclavam à arquitetura medieval dos palácios em torno da praça. Era a "Grand Place". Bela, sublime, esplêndida, com seus pombos e turistas de todos os lugares do mundo, parados entre os paralelepípedos descompassados, olhando em volta, para cima, para todos os lados.
Tudo era novo para nós. Ficamos algum tempo também “em choque”, estáticos, vendo a beleza das construções, dos personagens distintos esculpidos em pedra junto aos palácios e dos matizes de cores no céu, completando o cenário. 
Acabamos passando toda a tarde na região. Passeamos nas ruelinhas que rodeiam a praça, pelos restaurantes, vimos o "Manneken Pis" (a estátua do menininho fazendo ‘pipi’, símbolo de Bruxelas) e a comunidade gay vivendo livremente. Ali, tomei minha primeira cerveja de framboesas e comi uma barra inteira do melhor chocolate branco do mundo, comprado na "Chocolaterie Godiva" (desde 1926), na sublime "Galerie Royale Saint-Hubert" (desde 1847), pertinho dali.
Aquela tarde foi inesquecível para nós. Cheia de descobertas, cheia de novos sabores, inconscientemente nos fez criar projetos para vivermos por um tempo aqui.
Hoje nossa impressão sobre Bruxelas e a Bélgica é completamente diferente da impressão que tivemos em 2009. É muito melhor. Além do encantamento inicial, temos o privilégio de estar vivendo numa cidade livre, sem preconceitos “aparentes” (falarei sobre isso, adiante), a capital da Europa, com inúmeras comunidades e nacionalidades vivendo nela!


*A cidade é bilíngue, composta inicialmente por francófonos e flamengos (neerlandeses), na proporção 80% para 20%. Por ser sede da União Europeia e da Otan, pessoas de diversas nacionalidades trabalham aqui, portanto, o inglês é a língua falada na maioria das empresas. Além disso, há uma grande comunidade árabe, marroquinos e congoleses no centro-norte da capital, uma grande comunidade portuguesa que habita o centro-sul e também, muitos italianos, brasileiros e espanhóis espalhados por todos os lados. 

Em 2009, a primeira impressão e a vista da Torre da Grand Place, atrás
Em 2015, revivendo
A famosa Torre
Arquitetura
Muitos turistas...Festival de Jazz
A Grand Place ILUMINADA
Belíssima
Sublime
A mesma vista da minha chegada, vista à noite, em 2015



*Imagens: Ana Laura Visentini

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